a sinhazinha da ketamina aspirava pelas narinas substância alva esfarelada. narcopiletica viajava pelos campos brancos oníricos. seu corpo belo rijo fedia a mijo. pingava gota a gota a substância amarelada do carmim engenho d'água. na calcinha, acumulada, do grande peso nasceu um rio. em fina cascata, escorria pelo piso, as luzes douradas do sol a iluminava. era um dia lindo, este, que entrava pelo vitral da casa, em que a sinhazinha da ketamina morreu desacordada, por apoplexia fulminante. era, a jovem, fumante. um cigarro ainda brilhava no cinzeiro, estrela solitária, naquele triste banheiro, que fedia a urina, fumaça e cadáver.
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