tenho um defeito que gosto: estou lendo a história da filosofia de dilthey ("essência da filosofia") e, depois de alguns comentários breves sobre hume, concluo que é imprescindível ler o filósofo inglês para compreender melhor esse não-sei-o-quê que estou compreendendo. essa aparente virtude da curiosidade contudo se torna um vício quando estou frequentemente aumentando o escopo de minhas leituras para além de um centro comum; especialmente porque tenho uma tendência de rejeitar as bibliografias secundárias, as histórias e comentários em geral - não por desconsiderar sua sapiência: é mais um método de trabalho, um gosto epistemológico impressionista, como se quisesse apanhar as palavras em seu momento de ação, no golpe discursivo inteiro, no instante empírico do acontecimento - e perder, consequentemente, muito tempo procurando fios e sentidos comuns. o resultado é uma confusão constante, um eterno adiamento das conclusões, e o pior, da escrita, que atrapalha a prática profissional, mas, pelo menos me divirto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
sociedades frias e quentes: sobre as bases materiais da história
1. o que a teoria marxista-comunista deseja? pelo exame do desenvolvimento histórico, empreender uma crítica teórica das ciências, e formul...
-
Quais são os requisitos para poder ensinar corretamente sobre a administração de uma grande fortuna? Ora, se queremos nos tornar mais sábios...
-
50. RONDA NOTURNA A parte mais noctâmbula da sociedade saía das óperas e comédias que enchiam os teatros do centro e se dirigia,...
-
A intransitividade do amor parece sugerir o fulgor do desejo, que se conecta em detrimento das raças . Amar, verbo intransitivo , é um roman...
Nenhum comentário:
Postar um comentário