4. a infinitude da natureza diante de um entendimento limitado e fraco
5. fisiologia e representação (Diderot);
fins da razão X fins naturais
6. anatomia kantiana:
mecanismo X organismo:
causas mecânicas X causas finais
8. trama da natureza: arte sem artífice
acefalia X inteligência
197. homo artifex: o homem que fabrica arte.
74. o nascimento do HOMO FABER: narcisismo da espécie
14. HUME: quais estruturas/faculdades/órgãos explicam o comportamento?
CIÊNCIA MORAL
16. filosofia natural e filosofia moral
imput das sensações (corpo/fisiologia) > fábrica da imaginação (ficção)
(conteúdo) (forma)
17. filosofia natural: recepção da sensação pelo corpo: puro dado, a sensação tal qual surge na alma sem qualquer percepção antecedente [a filosofia natural estuda a sensibilidade desde o grau zero da experiência, a sensação anterior a qualquer a priori]
filosofia moral: exame das sensações secundárias ou refletidas, as PAIXÕES
"na produção e na conduta das paixões, há um mecanismo regular, suscetível de uma disquisição tão acurada quanto as leis do movimento, da Ótica, da Hidrostática ou de qualquer outra parte da Filosofia Natural"
o mecanismo regular da paixão: a priori formado na experiência que ordena a sensação
18. para LOCKE: toda ideia possui um referente material ou empírico
20. origem médica da semiótica: o corpo externo como signo de acontecimentos internos
SEMIÓTICA de LOCKE: estudo da formação do pensamento
estudo dos signos (externo) do pensamento (interno);
a semiótica como um estudo experimental dos acontecimentos internos por meio de seus signos
o conhecimento das ideias das coisas X o conhecimento das coisas mesmas
para LOCKE: há uma referencialidade contínua entre as ideias e as coisas, e aquela é meio para estas
"o entendimento está destinado pelo criador a desvendar a ordem das coisas, dispostas para ele, através de signos dessa ordem"
21. em LOCKE, o conhecimento possui essa CAUSA FINAL: desvendar a ordem natural
22. 47. a natureza como DESIGN DIVINO
"o desígnio aparece como transcendente às coisas, perpassando-as"
23. "um ser natural em particular é a expressão específica dessa ordem que se põe e se renova a cada instante na natureza como totalidade sistemática"
[MEMÓRIA ETERNA DE DEUS QUE ENGENDRA CONTINUAMENTE A NATUREZA]
"protótipo original" das espécies
24. a abertura das ciências empíricas e naturais à especulação
28. CORPO COMO ECONOMIA ANIMAL
36. necessidade, regularidade, finalidade (na economia)
20. Necessidade x Probabilidade
188. TATO: sentido primordial, a priori, na experiência do conhecer
193. observação primeira, instintiva, maquínica e inconsciente, organização pré-lógica da experiência
25. anatomia como chave para compreensão do divino metafísico
ORDENAÇÃO TELEOLÓGICA DO ANIMAL DENTRO DO QUADRO NATURAL
196. ordem antropológica e ordem natural (catástrofe do humano e nova ordem natural segundo seu desígnio)
37. a MENTE como um ÓRGÃO que se contrai, distende, como um MÚSCULO
72. as faculdades mentais podem se EXERCITAR e APRIMORAR
56. registro de impressões na memória enquanto ideias
IDEIAS SÃO REPRESENTAÇÕES DAS IMPRESSÕES DADAS AOS SENTIDOS
35. alma - cérebro - inteligência > adaptação ambiental, desenvolvido pelo EXERCÍCIO e USO
190. na origem da linguagem, ela é puro referente ao mundo empírico e externo, NÃO HÁ ABSTRAÇÃO
A ABSTRAÇÃO É POSTERIOR À REPRESENTAÇÃO
169. organismo e princípio de eficiência energética de seu funcionamento
188. 190. VELOCIDADE de apreensão dos dados empíricos (REPRESENTAÇÃO)
41. descontinuidade entre PERCEPÇÃO e IMAGINAÇÃO
a imaginação é FÁBRICA [ficção] da representação; a percepção é sua MATÉRIA-PRIMA
a imaginação TRANSFORMA as impressões [COM FINS OPERACIONAIS]
43. a imaginação e o HÁBITO ECONÔMICO
economia de energia no processamento do mundo
o ENTENDIMENTO economiza energia ao invés de renderizar o mundo com toda sua clareza e detalhes infinitos (FUNES ESTÁ SEMPRE CANSADO).
o ENTENDIMENTO, ao IMAGINAR - substituir as impressões em suas totalidades por uma representação mais econômica - ordena o mundo a partir de um FIM DADO PELO SUJEITO, a partir da repetição, do hábito, da experiência
59. a RENDERIZAÇÃO da realidade
44. 72. a FANTASIA então possui essa função técnica de economia: a representação perfeita é desnecessária e mesmo prejudicial aos fins da natureza animal (ECONOMIA)
120. a FICÇÃO dos elos entre as partes da natureza como um REMÉDIO contra os excessos e carências (HYBRIS) da natureza
91. PREGUIÇA
90. a natureza como excesso e desmedida (HYBRIS)
91. uma crítica antropológica à imperfeição da economia natural
92. o direito de GUERRA e DOMÍNIO contra a natureza
82. CATÁSTROFES e recriação da natureza X NATUREZA ETERNA (memória perfeita)
a DESAGREGAÇÃO e REAGREGAÇÃO contínua da natureza: qual a base de sua memória?
140. CONVENIÊNCIA
52. 58. 59. DESIGN x AGREGADO (político e econômico)
o design se impõe como lei desde a eternidade: há uma IDENTIDADE PRIMEIRA entre as partes; o agregado se forma um tanto mais desordenadamente, somente vem a ser a partir da CONVENIÊNCIA das partes em relação [lei divina e eterna X reflexão parlamentar contínua]
83. a ORDEM é uma prorrogativa da matéria (como funciona sua MEMÓRIA?
84. ordem X finalidade: ou como pode haver arte sem um autor? (NATUREZA ATEOLÓGICA)
86. DESÍGNIO (metafísica) X ECONOMIA (história natural) ***
[a destruição da metafísica e a introdução do conceito de trabalho]
50. a NATUREZA X a IMAGINAÇÃO: ausência de finalidade da primeira, intencionalidade da segunda
42. as CARÊNCIAS NATURAIS
87. dor e prazer: meios de auto-preservação
95. o homem é DOMINADO pelas PAIXÕES - forças de afecção - prazer e dor [animalidade]
65. a MÔNADA como unidade indivisivel no tempo e no espaço (as substâncias empíricas como mônadas)
105. 111. EFICIÊNCIA e PRODUTIVIDADE
língua como economia de tempo / força /energia
108. língua e DIVISÃO DO TRABALHO: organizar os processos produtivos
[superação da natureza pela arte]
111. línguas como variações morfológicas (uso e desuso, referencialidade ao ambiente, etc)
119. A NATUREZA É COMO UM ANIMAL, ORDENADO INCONSCIENTEMENTE.
113. 119. mão invisível e economia natural
intencionalidade acéfala e a finalidade abstrata - fora de qualquer subjetividade, de qualquer entendimento, e nesse sentido, inconsciente - somente pode ser vista desde a perspectiva do sistema, de sua totalidade, síntese abstrata de suas N partes incontáveis
109. o ajuste do meio ao fim humano somente pode ser feito na experiência:
a Necessidade é um esquecimento da experiência de sua fabricação (esquecimento da memória consciente no hábito; economia de processamento) TENDÊNCIA DA EXPERIÊNCIA A UM EQUILÍBRIO EFICIENTE.
117. fisiocracia e intervenção do estado na economia: manter a regularidade dos processos de trabalho e circulação - controlar as carências e excessos da natureza - X o ateísmo econômico de SMITH como elogio da experiência subjetiva (uso e adequação) e crítica da lei universal
156. portrait X tablau historique
representação ideal x representação das paixões
158. CONSTÂNCIA dos caracteres morfológicos ao longo do quadro natural (gradação suave e contínua)
162. 170. GERME, ou um PROTÓTIPO ANTERIOR À EXPERIÊNCIA, modelado a partir da experiência (no contato com o MEIO) [GENE]
124. o sistema como consciência do conceito que havia a priori (no princípio da reflexão, um conceito pré-consciente, mas atuante)
125. legislação da razão: filosofia transcendental
artesanato da razão: antropologia pragmática ("os modos de constituição do sentido na experiência")
128. empirismo pré-conceitual (dado primário da experiência) D'ALAMBERT
a priori transcendental (condição da primeira experiência) KANT
132. a ordem alfabética das enciclopédias e refiguração do livro como progressão de um todo (razão)
129. DOGMATISMO como esquecimento da experiência fundadora do conceito (perigo do sistema)
131. ENTROPIA e dispersão dos conhecimentos; sistema como ARQUIVAMENTO; (esclarecimento?) a memória epistêmica de uma época como sistema - "como pensava-se", por meio de quais metáforas e conceitos [e categorias e etc] - a enciclopedia como máquina de pensar (meio de refazer o pensamento passado, ARQUIVO, MEMÓRIA) - registro do circuito pensante.
141. sociedade como deformação da disposição natural do ser pelo HÁBITO e EXERCÍCIO
a sociedade como ordenação do organismo; a sociedade como máquina de organização da vida para determinados fins - HÁBITO e EXERCÍCIO como meio de condicionamento da vida a fins sociais. uma CASA é uma máquina em que se delimita especializações humanas.
ver a história das abelhas, com estritos planos de carreira: há, na progressão da vida, uma refuncionalização da abelha a partir de sua idade. uma sociedade muito liberal.
142. o artesanato da vida (da carne) - arte de si (métodos para a filosofia, como o feito por descartes, ou "como aprendi a filosofar", ou "exercícios para se tornar um bom filósofo" - reflexões e hábitos para a adequação da disposição orgânica a um fim (por exemplo, a filosofia)
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