Para Franz Boas, com dezenove anos e recém-saído de seu protegido lar em Minden, seu encontro com judeus de Yiddishkeit, imersos na cultura judaica, foi um choque. Em suma, ele foi repelido [pelos judeus de Yiddishkei]. Ao mesmo tempo, sem dúvida, também sentiu-se ameaçado de que os não-judeus pudessem confundir a ele, Franz Boas, a quem saberiam ser judeu, com o grupo de judeus "barulhentos" e "intoleráveis". Lionel Trilling expressou a divisão entre judeus alemães e judeus do leste europeu da seguinte maneira: "Os judeus alemães... eram propensos a serem invejados e ressentidos pelos judeus do leste europeu pelo que era chamado de seu refinamento." Não é que Boas negasse sua judaicidade. Afinal, a primeira frase de seu currículo preparado para sua saída do Gymnasium dizia: "Meu nome é Franz Boas e sou filho do comerciante M. Boas e sua esposa Sophie Boas, née Meyer, da religião hebraica". Da religião hebraica, sim, mas de judaísmo secular: Franz Boas era de uma família refinada, aculturada e intelectual.
Thus, for Franz Boas at nineteen, fresh from his sheltered home in Minden, his encounter with Jews steeped in Jewish culture, in Yiddishkeit, was a shock. In sum, he was repulsed. At the same time, he undoubtedly felt threatened that non-Jews would elide him, Franz Boas, who they would know to be a Jew, with the bunch of “noisy,” “intolerable” Jews. Lionel Trilling expressed the split between German Jews and East European Jews as follows: “The German Jews . . . were likely to be envied and resented by East European Jews for what would have been called their refinement.” It wasn’t that Boas denied his Jewishness. After all, the first sentence of his curriculum vitae prepared for his exit from the Gymnasium read, “My name is Franz Boas and I am the son of the merchant M. Boas and his wife Sophie Boas, née Meyer, of Hebrew religion.” Of Hebrew religion, yes, but of secular Judaism, Franz Boas was from a refined, acculturated, and intellectual family.11
Nenhum comentário:
Postar um comentário